segunda-feira, 31 de maio de 2010

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pequeno e Grande



Eu não sei ser medíocre. Não sei enfrentar quem é menor que eu. Que se rebaixa. Que faz joguinhos, artimanhas, e se orgulha dos seus pequenos ganhos, de conseguir migalhas de sucesso.

Mas sei que preciso aprender a viver com críticas. E aceitar o que delas vem de bom. Mas, como fazer isso se quem te critica mal sabe fazer? E prefere implicar com vírgulas, páragrafos e distribuição de frases a planejar resultados duradouros. O dedo está sempre em riste. E o sorriso sarcástico (às vezes, velado dentro de um rosto sem expressão). Afinal, sentar em cima da própria ignorância para apontar o erro alheio é cômodo e pode ser até divertido.


E por conta disso, vou me tornando mais frio. Menos empolgado. Deixando de realizar certas coisas por receio de ser prejudicado pelos desejos dos outros. Pela vontade do próximo em te ver caindo, para poder rir e dizer "Eu consegui". Talvez por isso, às vezes, eu penso que sou mesquinho por não dividir meus livros, meus MP3, meus sonhos. E sei que faço isso para me proteger da inveja alheia (que continuará sendo UMA GRANDE MERDA) e de todo mal que desejam a mim.


Se há receita pra tudo, se todo mundo sabe como curar desde corte no dedo, dor de amor até ardência nos cotovelos (de tanta inveja), como se faz pra ser forte? Para brigar e derrotar gente minúscula?


A grandeza se vê nas atitudes ou é uma essência que devemos guardar, um valor tal como uma flor delicada, sensível ou que é danoso, maléfico...


Posso ser bonzinho demais, ou até muito ingênuo. Ou também, prefira ser criança...

terça-feira, 17 de março de 2009

Sobre o carinho...




Olá,

A pedido de um amigo que há muito tempo não via – e que me brindou com uma overdose musical, teatral e espetacular no último sábado – resolvi voltar a escrever neste espaço. Não é por falta de assunto, é ausência de dedicação de tempo, tal como fazem os muitos blogueiros que ando lendo ultimamente, mas que, ainda, não consigo copiar.

Enfim, hoje quero falar sobre algo piegas e necessário (é possível ao mesmo tempo, sem que a pieguice torre o saco? Sim, é possível – “obrigado, Vale”). Carinho.

Resolvi abordar esse assunto porque, como a maioria de nós, vivo num mundo estranho, com gente esquisita, muita informação e pouco resultado. Mas, então, por que falar sobre carinho?

Se observarmos o que nos cerca, vamos perceber que as pessoas estão precisando de contato. De conversar. De interagir. De serem ouvidas. De se sentirem necessárias, fundamentais. De mostrar-se um pouco. De permitir certas loucuras. De ser mais humanos.

A começar pelas relações familiares. Os problemas são demais, as soluções nunca chegam, e o grupo segue empurrando com a barriga (que está cada vez maior por conta do sedentarismo). “Ohana quer dizer família. E família quer dizer nunca abandonar ou esquecer” (Lilo). Mas quem hoje se sente lembrado dentro de casa. É fato que a configuração familiar mudou demais nos últimos anos. São pai e pai. Mãe e mãe. Pais separados e casados novamente. Filhos dos avós. Criados pelos tios. Filhos da puta...

Mesmo assim, com as maiores diferenças entre nós, há algo que nos congrega, que nos faz iguais: a necessidade de ser amado. E falar de amor é tão antigo e tão desnecessário que por isso estou falando de carinho.

Uma mãe diz que ama seu filho e quer o melhor para ele. Mas, ela consegue demonstrar isso, sem pensar que está ridícula e melosa? O carinho é uma forma mais sutil de demonstrar amor. Por isso, reivindico a necessidade de demonstração de carinho.

No trabalho, as tarefas são inúmeras, se acumulam, são sempre para ontem e nada parece dar certo. Os colegas de trabalho se cumprimentam, quando muito, na hora do cafezinho ou na chegada/saída. Considerando que a maioria de nós trabalha 8 horas por dia, não custaria muito perguntar como vai? se os filhos vão bem?

Carinho termina em INHO, por isso, são coisas mínimas. As atitudes são tão pequenas e corriqueiras, mas são importantes. Isso é demonstrar carinho. E caso você seja casado, não esqueça que tudo começou com um namoro. Diga sempre como ele (ela) está bonito (a), que você gosta dele (a)...

E para os solteiros, aprendam que conseguir o sexo é fácil. Mas manter a vontade de fazê-lo depende de...

CARINHO!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Perdas e aprendizagem

É curioso que, quanto mais você perde, mais você ganha. Essa semana aconteceu certas situações que provam o quanto você está (des) preparado para as novidades, mesmo aquelas que são tão esperadas.

Quando se conquista uma posição dentro do seu local de trabalho, esse degrau mais alto pode ter sido por indicação, por bajulação ou, a mais valiosa, por merecimento. O esforço, a dedicação, a competência e a responsabilidade trazem um sabor único e indescritível de vitória, de dever cumprido, e de futuro, com pitadas de esperança.

Adaptar-se à essas mudanças, a essas novas atribuições, leva tempo. E hoje, o tempo corrido, nos deixa cada vez menos tempo para nos modificarmos. Mas é gostoso perceber como é bom vencer. O ruim é perder a segunda batalha, e não pelas próprias deficiências, mas pelas intempéries que o ambiente aplica.

Se você é rechaçado, preterido, bloqueado, impedido de continuar na trajetória de conquistas por ações próprias, por erros, por cagadas suas, o único responsável é você. Mas quando ordens superiores jogam as pedras no caminho, impedindo que você deslize, a sensação de impotência é tão forte, palpável, que não há palavra confortadora ou presente que aplaque essa sensação.

Em tempo: fui promovido e, em menos de duas semanas, regredi, porque outrem não quis assim. Whatever!

E o que aprendemos? Que amaldiçoar a escuridão é tão estúpido. Que o sensato é mesmo acender uma vela. E que as luzes de um novo amanhã mostram que somos capazes de mudar de novo, e mais uma vez, e de novo, again...

Porém, certa estabilidade seria bem-vinda.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

De que adianta a Supernanny?

No começo, esse blog serviria apenas para participação nas atividades das aulas de pós-graduação. Contudo, já que o filho foi feito, o que custa alimenta-lo para que cresça?

Dos diversos assuntos que aconteceram nos últimos dias (alguns BEM pessoais, que não acho que caibam compartilha-los ainda), ontem um fato me chamou a atenção. Pela perplexidade, pela falta de bom senso e pela regularidade com que tem acontecido.

Como domingo não é dia de cozinhar e cuidar de casa, resolvi almoçar fora. Na mesa em frente à minha, sentou-se uma família (mulher, marido, um casal de filhos e uma senhora, famosa pelas atividades na área cultural em MS) . Se em tempos normais, a comilança já reina solta em tal estabelecimento, no final do ano e nessa semana afogada de bebidas, doces e abusos, entre o Natal e o Ano Novo, a fartura corria desbaratinada.

Pois bem, em determinado momento, percebi que o filho do casal estava inquieto, nervoso, visivelmente perturbado com a situação. O instinto de jornalista apurou-me os sentidos para perceber que ele já havia terminado de almoçar, e se incomodava com a demora nos demais integrantes da mesa.

Ao passo que bater o pé, bocejar, bufar e revirar os olhos não fazia efeito algum nos demais carnívoros (em tempo, era uma churrascaria, que também serve comida árabe no buffet. Delícia, e não sei se existe outra por aí...), o menino passou a atacar o pai com palavras:

- CALA ESSA BOCA, e enfia o resto dessa comida logo, que eu quero ir embora.
- C-A-L-A-B-O-C-A e come logo!
- Você é um gulosão! Precisava servir tudo isso, e ficar demorando? Para de falar e come!

Leitores: esta é a CRIANÇA falando com o pai. Se lendo, já causa tal sensação, imagine presenciando. Ao que a mãe respondeu:

- Deixa o papai terminar de comer, filhinho.

Não sei vocês, mas, como diria Caetano, “alguma coisa está fora da ordem”. O filho vocifera, regurgita o que quer, e a mãe tem a capacidade de dizer “filhinho” ao pústula que obriga o progenitor a comer rápido porque ele já terminou de se alimentar. Isso, sem dizer do pai, que nada disse e continuou mastigando.

Eu não tenho filhos, mas espero ter algum dia. Sobrinhos vão demorar – meu irmão tem apenas 13 anos. Tanto já ouvi sobre criação de filhos, limites, psicologia infantil, abusos e modernidade. Mas uma coisa permanece, e meu avô Antônio – do alto de seus 84 anos de sabedoria, histórias e um muito de imaginação – dizia com muita propriedade. “Você só leva da vida a educação”.

Esse valor ultrapassa qualquer outro. Moral. Ética. Bom senso. Responsabilidade. Qualquer prática decente na vida em sociedade se baseia na educação. As políticas públicas de segurança neste país se tornam uma falácia, pois não querem tratar na prevenção da violência e da criminalidade, mas em atender às vítimas que convivem no dia-a-dia com esses modelos.

Ao que eu posso finalizar: criança precisa de limite. Tem que ouvir NÃO. Tem que saber seu lugar. Os pais podem e devem ser amigos dos filhos (minha mãe soube levar isso muito bem). Mas amigos tem escalas diferentes. E os pais não merecem ouvir que são “gulosos” ou pedirem que “calem a boca”.

E como disse Renato Russo. “É o que você vai ser, quando você crescer”. O que teremos no futuro? Novos Lindembergs? Tragédias como Columbine?

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A tecnologia ajuda ou atrapalha a comunicação?

Para utilizar este blog mais do que um mero depósito de idéias, momentos e situações, vamos discutir algo produtivo, e presente na vida de todos, seja como produtor ou como consumidor.

Diariamente, atuamos com a comunicação, no caso como produtores. Jornalistas, publicitários, assessores de imprensa (que alguém muito sabiamente disse ser um "jornalista executivo") e profissionais de relações públicas.

As diferentes áreas de atuação permitem interpretações diferenciadas, produções diversas e resultados díspares. O grande diferencial das organizações de sucesso está em organizar as informações, de modo a coordenar as ações e dimensionar os resultados.

Na atualidade, todas as empresas estão inundadas de tecnologia. Os computadores mais modernos, os servidores mais seguros, as conexões com a Internet mais rápidas. Porém, isso tem contribuído como com a comunicação?

Todas as ferramentas se tornariam supérfluas se não houvesse organização dentro da empresa. Mesmo com o banco de dados centralizado, o acesso às informações simples e ágil, por que os resultados ainda não são alcançados e os problemas são recorrentes?

Ao meu ver, as dificuldades permanecem pois as pessoas por detrás das tecnologias não alinham seus pensamentos, e definem uma linha de trabalho. Muito trabalho, retrabalho, falta de foco, e pouca recompensa. A comunicação interpessoal tornou-se mais fácil com a tecnologia (celular, e-mail, MSN, e tantos outros). Porém, ao vivo, as pessoas não conseguem se expressar, transmitir seu pensamento, compartilhar suas idéias.

As teclas, atalhas, Ctrl e Deletes, atrapalham na hora de articular as frases. Assim, a tecnologia acaba complicando ao invés de melhorar a comunicação. Desse modo, DataWare House, E-business, e todas as siglas de tecnologias mais atuais, até antecipadas às demandas do mercado, complicam ainda mais.

Algumas dicas:

Marque reuniões que sejam realmente necessárias. Defina a pauta da reunião e o horário de começo e término. A economia de tempo e de neurônios é tremenda.

Compre tecnologia sim. Mas apenas após definir como ela irá melhorar os processos, e não complicá-los ainda mais. O computador veio substituir meses de trabalho, feito quase manualmente, no passado. Porém, cada vez mais as pessoas passam mais tempo em frente a telinha.

Saia do escritório e converse com os colegas em outro local. A mudança de ares areja a mente e produz resultados incríveis.

Por Jorge Almoas

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cansaço


Nesses tempos em que ninguém tem tempo, em que tudo é pra ontem, e que a semana demora a passar, mas o final de semana voa, uma pergunta ainda permanece dominante:


Como driblar o cansaço do dia-a-dia?


Não sei, mas parece que tem vezes que até a diversão deixa você cansado. A fase preparação: roupa, cabelo, perfume. Pega o carro. Trânsito. Estacionamento. Fila. Pra comprar bebida. Pra ir no banheiro. Pra pagar. Pra ir embora. Pra pegar o carro.


Quem resiste?
Ufa!

O jeito é aproveitar o clima de chuva e descansar.

Livro. Filme. Edredon.

Make your choice!

Abraço!