quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pequeno e Grande



Eu não sei ser medíocre. Não sei enfrentar quem é menor que eu. Que se rebaixa. Que faz joguinhos, artimanhas, e se orgulha dos seus pequenos ganhos, de conseguir migalhas de sucesso.

Mas sei que preciso aprender a viver com críticas. E aceitar o que delas vem de bom. Mas, como fazer isso se quem te critica mal sabe fazer? E prefere implicar com vírgulas, páragrafos e distribuição de frases a planejar resultados duradouros. O dedo está sempre em riste. E o sorriso sarcástico (às vezes, velado dentro de um rosto sem expressão). Afinal, sentar em cima da própria ignorância para apontar o erro alheio é cômodo e pode ser até divertido.


E por conta disso, vou me tornando mais frio. Menos empolgado. Deixando de realizar certas coisas por receio de ser prejudicado pelos desejos dos outros. Pela vontade do próximo em te ver caindo, para poder rir e dizer "Eu consegui". Talvez por isso, às vezes, eu penso que sou mesquinho por não dividir meus livros, meus MP3, meus sonhos. E sei que faço isso para me proteger da inveja alheia (que continuará sendo UMA GRANDE MERDA) e de todo mal que desejam a mim.


Se há receita pra tudo, se todo mundo sabe como curar desde corte no dedo, dor de amor até ardência nos cotovelos (de tanta inveja), como se faz pra ser forte? Para brigar e derrotar gente minúscula?


A grandeza se vê nas atitudes ou é uma essência que devemos guardar, um valor tal como uma flor delicada, sensível ou que é danoso, maléfico...


Posso ser bonzinho demais, ou até muito ingênuo. Ou também, prefira ser criança...