terça-feira, 17 de março de 2009

Sobre o carinho...




Olá,

A pedido de um amigo que há muito tempo não via – e que me brindou com uma overdose musical, teatral e espetacular no último sábado – resolvi voltar a escrever neste espaço. Não é por falta de assunto, é ausência de dedicação de tempo, tal como fazem os muitos blogueiros que ando lendo ultimamente, mas que, ainda, não consigo copiar.

Enfim, hoje quero falar sobre algo piegas e necessário (é possível ao mesmo tempo, sem que a pieguice torre o saco? Sim, é possível – “obrigado, Vale”). Carinho.

Resolvi abordar esse assunto porque, como a maioria de nós, vivo num mundo estranho, com gente esquisita, muita informação e pouco resultado. Mas, então, por que falar sobre carinho?

Se observarmos o que nos cerca, vamos perceber que as pessoas estão precisando de contato. De conversar. De interagir. De serem ouvidas. De se sentirem necessárias, fundamentais. De mostrar-se um pouco. De permitir certas loucuras. De ser mais humanos.

A começar pelas relações familiares. Os problemas são demais, as soluções nunca chegam, e o grupo segue empurrando com a barriga (que está cada vez maior por conta do sedentarismo). “Ohana quer dizer família. E família quer dizer nunca abandonar ou esquecer” (Lilo). Mas quem hoje se sente lembrado dentro de casa. É fato que a configuração familiar mudou demais nos últimos anos. São pai e pai. Mãe e mãe. Pais separados e casados novamente. Filhos dos avós. Criados pelos tios. Filhos da puta...

Mesmo assim, com as maiores diferenças entre nós, há algo que nos congrega, que nos faz iguais: a necessidade de ser amado. E falar de amor é tão antigo e tão desnecessário que por isso estou falando de carinho.

Uma mãe diz que ama seu filho e quer o melhor para ele. Mas, ela consegue demonstrar isso, sem pensar que está ridícula e melosa? O carinho é uma forma mais sutil de demonstrar amor. Por isso, reivindico a necessidade de demonstração de carinho.

No trabalho, as tarefas são inúmeras, se acumulam, são sempre para ontem e nada parece dar certo. Os colegas de trabalho se cumprimentam, quando muito, na hora do cafezinho ou na chegada/saída. Considerando que a maioria de nós trabalha 8 horas por dia, não custaria muito perguntar como vai? se os filhos vão bem?

Carinho termina em INHO, por isso, são coisas mínimas. As atitudes são tão pequenas e corriqueiras, mas são importantes. Isso é demonstrar carinho. E caso você seja casado, não esqueça que tudo começou com um namoro. Diga sempre como ele (ela) está bonito (a), que você gosta dele (a)...

E para os solteiros, aprendam que conseguir o sexo é fácil. Mas manter a vontade de fazê-lo depende de...

CARINHO!

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