quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Perdas e aprendizagem

É curioso que, quanto mais você perde, mais você ganha. Essa semana aconteceu certas situações que provam o quanto você está (des) preparado para as novidades, mesmo aquelas que são tão esperadas.

Quando se conquista uma posição dentro do seu local de trabalho, esse degrau mais alto pode ter sido por indicação, por bajulação ou, a mais valiosa, por merecimento. O esforço, a dedicação, a competência e a responsabilidade trazem um sabor único e indescritível de vitória, de dever cumprido, e de futuro, com pitadas de esperança.

Adaptar-se à essas mudanças, a essas novas atribuições, leva tempo. E hoje, o tempo corrido, nos deixa cada vez menos tempo para nos modificarmos. Mas é gostoso perceber como é bom vencer. O ruim é perder a segunda batalha, e não pelas próprias deficiências, mas pelas intempéries que o ambiente aplica.

Se você é rechaçado, preterido, bloqueado, impedido de continuar na trajetória de conquistas por ações próprias, por erros, por cagadas suas, o único responsável é você. Mas quando ordens superiores jogam as pedras no caminho, impedindo que você deslize, a sensação de impotência é tão forte, palpável, que não há palavra confortadora ou presente que aplaque essa sensação.

Em tempo: fui promovido e, em menos de duas semanas, regredi, porque outrem não quis assim. Whatever!

E o que aprendemos? Que amaldiçoar a escuridão é tão estúpido. Que o sensato é mesmo acender uma vela. E que as luzes de um novo amanhã mostram que somos capazes de mudar de novo, e mais uma vez, e de novo, again...

Porém, certa estabilidade seria bem-vinda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário